Diz a piada:
“O vigário de um vilarejo tinha um pinto como mascote, chamado Tunico.
Certo dia, o pinto Tunico desapareceu e o vigário, preocupado, resolveu pedir ajuda aos paroquianos.
No dia seguinte, na missa, o vigário perguntou à congregação:
-Algum de vocês aqui tem um pinto?
Todos os homens se levantaram.
-Não, não, disse o vigário, não foi isso que eu quis dizer.
-O que eu quero saber é se algum de vocês viu um pinto?
Todas as mulheres se levantaram...
-Não, não, repetiu o vigário... o que eu quero dizer é se algum de vocês viu um pinto que não lhes pertence.
Metade das mulheres se levantou.
- Não, não, disse o vigário novamente muito atrapalhado. Talvez eu possa formular melhor a pergunta:
-O que eu quero saber é se algum de vocês viu o meu pinto?
Todas as freiras se levantaram
.
-Deixa pra lá, disse o vigário, desistindo... o Tunico que se foda...”
Piada ou não, naquela mesma tarde, reunidas no convento, as freiras da cidade discutiam como fazer para seguir com a diversão sem mais problemas. Uma das religiosas, mais velha e portanto astuta, lembrou às demais que a Irmã Ana de Deus havia sido visto o jardineiro do convento sodomizando uma galinha.
As freiras, recordando-se do evento, diziam "sim" "sim" e uma delas relatou que também vira bem visto o pinto do jardineiro e que ele era de bom tamanho e bom calibre -- tanto assim que a dita galinha, após um longo suspiro, morreu feliz.
Logo formou-se uma comissão para ir falar com o jardineiro sobre seu pinto que já era apelidado de Tunico... A comissão formou-se com três freiras: lideradas por Soror Tereza, as noviças Sandra (obviamente mais curiosa) e Ana de Deus seguiram até onde o tranqüilo jardineiro adubava um cipreste.
"Olá, senhor jardineiro", avançou Soror Tereza, "... é verdade que seu pinto é grande?". "Senhora", respondeu o jardineiro, levantando-se ainda descomposto. "... seja o que seja, este é o único que tenho...", disse apontando para o que mais parecia uma mangueira, dessas de jardim de convento. "Ahhhhh....", suspiraram as três religiosas, colocando as mãos no rosto, nos olhos, nos ouvidos, onde fosse. Soror Tereza, entretanto, mais calma e hábil nas artes da enfermagem, aquilatou o Tunico, que media, em repouso, um palmo bem medido de longo e tinha na ponta, a fazer as honras de uma cabeça, algo como uma manga carlotinha...
Munida das melhores intenções e muito alegre com a descoberta, Soror Tereza, tendo Tunico pela mão, levou-o em procissão, seguida de perto por Ana de Deus a Sandra ao local onde aguardavam as demais freiras. Em lá chegando, Soror Tereza logo tratou de apresentar a portentosa prenda às colegas de claustro, encorajando-as a aquilatar pessoalmente o tal Tunico.
Um grande ajuntamento de freiras juntou-se à volta do feliz jardineiro e cada uma das religiosas tratou de apalpar e medir o bom Tunico que, lisonjeado, estufava o peito e só fazia crescer e crescer. Uma das noviças, a mais rebelde, conseguiu prová-lo com a boca e, mimoseando o hirsuto saco, obteve rapidamente uma descarga que causou inveja a todo séquito -- mormente a Ana de Deus que julgava ter a primazia dos favores de Tunico...
E ia bem organizada e tranqüila a vida no convento, com o bem dotado jardineiro provendo diariamente as necessidades daquelas freiras. Quem não estava muito contente, entretanto, era Padre Herculano, o vigário, que desde a história do "Sermão do Pinto" passou a ser rejeitado pela congregação das agora bem servidas Descalças.
As espertas freiras, além de não darem mais chance a Padre Herculano, solicitaram a vinda de um novo confessor, bem mais idoso e muito surdo. Padre Cícero, como era chamado, fazia que ouvia os pecados das religiosas e, após algumas palavras ininteligíveis, dava-lhes sempre a mesma penitência: três "Padre-Nossos" e três "Ave-Marias". E Tunico seguia brilhando envernizado, satisfazendo algumas e ficando a dever a outras, cujo furor era tal que obrigava o jardineiro a usar o cabo da vassoura do jardim.
Logo o convento tornou-se a sede da fornicação, com as religiosas masturbando-se na Fila do Agrado à espera da vez com o exausto jardineiro. Não fosse pelas infusões que lhe servia Soror Tereza, o antes parrudo serviçal teria desmaiado umas tantas vezes.
Do outro lado da cidade, Padre Herculano, aperreado, tentava satisfazer-se com o grupo da terceira idade que, entre um bordado e outro, entre uma compota e outra, entre uma aula de piano e outra, abria-lhe as pernas e o sexo cabeludo em tristes vesperais.
Deu-se, então, que a filha de um rico mercador chinês foi destinada à guarda no convento, acompanhada de um dote magnífico. Soror Tereza, bem usando o dote, passou a pagar regiamente o jardineiro pelos serviços prestados, transformando o convento num fantástico e exclusivo lupanar.
Ana de Deus sugeriu então que, em retribuição à dádiva do mercador, se fizesse a iniciação de sua linda filha nas práticas de Tunico. O Conselho de Classe decidiu que sim e foram dar a notícia à noviça que, já sabedora do culto a Tunico, disse um emocionado “sim!”.
Inspirada pela leitura de um tomo proibido denominado "A Suruba Rave de Lu Ferreira", que encontrara sob o catre da mais idosa das freiras, Soror Tereza imaginava a iniciação de Amai Liu como o clímax das aventuras de Tunico.
Com grande alegria as freiras prepararam a iniciação da candidata. Amai Liu – este era seu nome -- era uma adolescente de figura esguia, muito delicada, de olhos inocentes e pele de alva nobreza. Muitas das freiras, havendo experimentado o tamanho e o peso de Tunico, acreditavam que tão pequenina formosura não seria capaz de agüentar as investidas daquele lendário pinto. Soror Tereza, entretanto, afirmava que sim, que já havia visto muita complacência passar pelo teste do Grande Alargamento, voltando ao normal logo em seguida. De modo que as mais prudentes se convenceram e seguiram nos preparativos da noite da folia, que teria lugar no abobadado Salão das Orações.
Chegou o dia, então, da Grande Iniciação -- ou Grande Irrigação -- e as freiras desdobravam-se em cuidados para com a petite Amai Liu, oferecendo conselhos, banhando-a com água de flores, untando-a com óleos especiais e dando-lhe caldos e outras mezinhas para sustentar-lhe as forças sem pesar-lhe no estômago. Amai, após tantos preparativos, foi vestida como uma freirinha -- simples e bela -- encontrar seu destino de alegrias. A Sala de Orações estava decorada com grande parcimônia, sublinhando a religiosidade do momento. Soror Tereza manuseava e untava Tunico, preparando-o para o sagrado momento. De quando em vez, esticava a cabeça de Tunico na direção de Ana de Deus, que abocanhava-o, alternando a vergastação das mãos de Soror Tereza com a doçura da pressão de seus lábios. As demais freiras aglutinavam-se, como podiam, em torno do local da Iniciação. E a expectativa era enorme quando no Salão adentrou, acompanhada por um pequeno e seleto séquito, a belíssima Amai Liu.
O jardineiro lá estava, como um deus; e Amai Liu caminhava, devagarmente para ele. A cada passo aumentavam a ansiedade da assistência. A cada suspiro ouvia-se uma cascata de outros suspiros. Até que o encontro deu-se. O jardineiro afagou os cabelos de Amai Liu e a noviça ajoelhou-se diante dele, com a cabeça baixa, obediente.
Soror Tereza estava muito excitada, mas continha-se -- sabia que o auge do prazer tinha que ser construído para doer mais e ser, portanto, mais intenso. Assim que, delicadamente, levantou a cabeça de Amai Liu pelo queixo e olhou-a nos olhos, pedindo que ficasse de pé. Auxiliada por Ana de Deus, desatou a túnica que cobria a nudez da noviça. E todas viram, como iluminado pela luz divina, o corpo esbelto da menina -- os pequeninos seios, o ilíaco, o púbis sem qualquer sombra de penugem, a a flor de cerradas pétalas que Tunico iria lancetar.
Ajudada por duas ou três freiras, Amai Liu foi reclinada numa espécie de altar e abriram-lhe as coxas para deixar à mostra o alvo do encantamento. Poucas religiosas haviam visto a nudez de Amai Liu e agora todas se perguntavam se Tunico encontraria espaço para caber naquele diminuto oratório...
Com muito jeito Soror Tereza e Ana de Deus passaram os santos óleos na entradinha de Amai Liu e na cabeçorra de Tunico, aproximando os dois como se fossem engatar um jogo de montar chinês, cujas peças à primeira vista não se encaixavam.
Mas... para surpresa de todas, aquilo que parecia impossível aconteceu: após um início doloroso, o borrachudo Tunico foi escorregando docemente pelo paradisíaco portal de Amai Liu e lá estabeleceu-se, parecendo estar em dúvida, já que entrava e saía, entrava e saía até que apressou o passo e explodiu.
A esta altura as freiras todas masturbavam-se freneticamente, inspiradas pela bela cena. Usavam dildos confeccionados pelo hábil jardineiro, que recolhera uma quantidade de galhos, esculpindo-os, alisando-os e transformando-os em paus de variados tamanhos e múltiplas utilidades...
O resto é história. A sagração de Amai Liu produziu um intenso e profundo efeito entre as freiras daquele convento. Várias se acasalaram e declararam sua lealdade a Lesbos. Outras tantas iniciaram divertidas relações com entregadores, marceneiros e até mesmo com o pai de Amai Liu que, indo visitá-la um dia, aproveitou para convidar umas tantas quantas para atender na casa de swing que estava a abrir na Capital.
Amai Liu usufruiu durante bastante tempo, e por todos os seus elásticos orifícios, das graças de Tunico; e finalmente tomou a frente na administração da maior parte das Casas de Prazer que eram de propriedade do pai. O jardineiro saiu pelo mundo num circo, apresentando Tunico, reservadamente, por R$200,00 a meia-hora. Ana de Deus e a noviça Sandra continuam no convento, zelando pelos usos e costumes da Ordem.
E Soror Tereza... bem, Soror Tereza vem a ser minha tia das formosas coxas; é agora enfermeira-chefe do maior hospício de uma grande metrópole; e foi por ela que soube da piada e dessa história...
Para MME, que sorriu ao ler.
Pero Vaas = 16abr12