Minha mão inocente
abre-se sobre a pele do teu seio
fecho os olhos e sinto
as diferenças de textura
o arrepio
quando percorro o bojo
a auréola
o bico.
Caminho até a mesa
onde estão o papel
e os lápis de cor.
Sento-me e psicografo
às vezes rápido
outras mais lento
direto da memória
o desenho do teu seio.
Abro os olhos
e observo
o papel sobre a mesa
e nele o desenho
de um canteiro de flores
de um conjunto de mares
caminhos, correntezas
pássaro e peixe
e o sol.
Coloco a mão aberta
sobre o desenho no papel
e fechando novamente os olhos
sinto a pele do teu seio
as diferenças de textura
o arrepio
quando percorro o bojo
a auréola
o bico.
28jul10
quinta-feira, 29 de julho de 2010
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