quinta-feira, 3 de junho de 2010

O Susto de LU


Nossa querida LU não deixa passar oportunidades de divertir-se. Foi assim que notou imediatamente a presença de carne fresca quando um sujeito magro e baixinho, mas pinta de fodedor, mudou-se para o apartamento do lado.

Já no dia seguinte estava LU na janela do quarto, exibindo seus portentosos seios, que pareciam saltar da blusinha folgada. Entre um sorrisinho e outro, fez o primeiro contato com o Don Juan da Mooca.

Não passou uma semana e LU e o vizinho já se davam adeusinhos das janelas do quarto e faziam mímicas para se comunicar – o que propiciava a ambos muitas risadas e a oportunidade de revelar segundas intenções.

Foi o momento, então, de LU revelar-se mais ainda. Passou a despir-se e a vestir-se perto da janela, principalmente quando avistava a sombra do vizinho e imaginava as botucas salientes tentando divisar uma réstia de seio ou um pedaço de nádega. Chegou até a dar uma trepada com o marido, de janela aberta, na idéia de deixar o vizinho excitado.

O correu então que um dia, ao ir à lanchonete encomendar alguma coisa à Dna. Naldete – esposa do portuga dono do estabelecimento – deparou-se com o vizinho que, demoradamente, palitava os dentes depois de mastigar um belo sanduíche de carne assada.

“Olá...”, disse ela e, adiantando a mão, continuou “... meu nome é LU... muito prazer.”. Ao que o vizinho, mais que depressa, agarrando a mão de LU e tocando a aba de um imaginário chapéu, respondeu “.... muito prazer também, meu nome é José Almeida, mas pode me chamar de ZÉ...”

A partir daquele momento estava selada a conspiração: LU sabia que iria comer o José Almeida; e o José Almeida sabia que iria empirolhar a LU. E até que faziam um parzinho interessante: ela, a morena de carnes fartas e energia ebuliente; ele, a alva pele, o cabelo gomalinado e o perfume “Tango”, da Coty. Daí a marcarem hora e local foi um passo previsível: apartamento 306 do 1.100, casa de LU, às 3 da tarde do dia seguinte.

À hora marcada, lá estava o ZÉ à porta de LU, todo bem vestidinho, limpo e passadinho; na mão, um ramo de três rosas bem vermelhas. LU atendeu à campainha quase que correndo, o coração aos saltos e a bacurinha a bater palmas.

“Olá, ZÉ...”, “Olá, princesa...”, trocaram cumprimentos. Beijaram-se no rosto polidamente, mas logo em seguida apertavam-se num abraço cheio de sacanagem. E foram apertando-se enquanto LU conduzia ZÉ até o sofá da sala.

A meio caminho já iam tirando a roupa. Enquanto ainda se apertavam, ZÉ atirava o ramo de rosas prum lado, e LU atirava a blusinha decotada pro outro, deixando à vista e ao aperto os lendários e formosos seios. De modo que, quando chegaram ao sofá, já estavam sem blusinha e camisa.

LU sentou-se e, com ZÉ à sua frente, passou a desabotoar-lhe a calça e baixar-lhe as cuecas. E eis que, “Minha Nossa!...”, ali estava, à sua frente, liberado, o verdadeiro Rei da Macedônia! O pau de ZÉ não era uma vara, era um troféu de maçaranduba premiada, um beque do São Paulo (o Ângelo, por exemplo), era mais um toco desses que o pessoal da mudança usa pra travar a kombi na ladeira, com a diferença que o pau do ZÉ era boleado...

Diante de semelhante aparato, LU, mesmo com toda a sua experiência, ficou paralisada, sem saber como prosseguir. Tentou um boquete, mas o calibre da piroca era excessivo pra agüentar na boca; tentou uma punheta, e teve que usar as duas mãos. “Putamerda...”, pensou LU, “... como é que eu vou encabeçar exxxta porra?... parece que todo o osso desse puto veio pra pica...”.

ZÉ já estava acostumado a esse baile e divertia-se a custo do espanto e da falta de jeito de LU. Quanto mais ela tentava uma situação, mais ZÉ afrontava LU com seu pau descomunal. Até que, tomando a decisão entre abrir-se de quatro ou foder por cima, LU carinhosamente conduziu ZÉ pelo cabresto até sua cama king size e pediu que ele deitasse de barriga para cima.

O vizinho concedeu a posição, mas pediu que LU sentasse em sua cara para prepará-la, ao que LU acedeu prontamente, descendo as ancas parrudas e deixando que ZÉ lhe chupasse a bela (e feliz) boceta.

Não demorou muito e a habilidade de ZÉ havia conseguido que a boceta de LU ficasse totalmente azeitada e quase pronta para o embate. Antes de começar a apagar a vela, entretanto, LU certificou-se que o tubo de K&Y – estrategicamente posicionado para ocasiões anais – tinha bastante quantidade para lambrecar o tarugo de ZÉ. E com habilidade, passou-lhe o ungüento por toda a pica, com cuidado para cobrir toda a extensão do cacete, da cabeçorra às bolas.

Pronto! Era o momento de iniciar o sacrifício cruento, a empalação da magnífica boceta. E assim foi: firmando a besta com as duas mãos, LU foi abrindo-se sobre o ciclope, vendo como dava para engoli-lo com sua destemida vulva. Muito prudentemente, entre áis e úis, o encaixe foi sendo conseguido e, uma vez acomodada a cabeça, foi prosseguindo o engolimento pelo denso dorso, devagarinho para evitar transtornos ou rasgos irrecuperáveis.

E havendo-se acomodado a meio-pau, depois de negociar retas e curvas, LU começou a balançar-se no mastro, com a ajuda de ZÉ, que segurava-lhe as nádegas. E assim foram se achegando até que encontraram a posição certa para foder com mais abandono e menos medo.

LU jamais havia conhecido aquela pressão no seu interior balsâmico; enquanto ZÉ deliciava-se com as tetas fabulosas que se apresentavam à sua boca. Guiados por Deus Nosso Senhor da Boa Foda, o casalzinho de namorados foi atingindo o ápice gozoso e, entre gemidos e palavras de amor, descarregaram suas energias plenamente.

Ao término da tertúlia, ZÉ ofereceu a LU uma segunda rodada. Ao que LU, muito obrigada, delicadamente (mas com rapidez), desmontou-o. E ficaram ali, abraçados por um tempo, até que LU lembrou-se que Dna. Naldete deveria estar batendo à porta com a encomenda prometida.

Desculpando-se muito, fazendo promessas, dando-lhe beijos e beijinhos, LU colocou ZÉ dali para fora. E enquanto vestia-se na volta, pensava “... Vou falar com o PERO... vou convidar o ZÉ pra minha Suruba Rave... o baixinho vai ser a atração da festa!...” e deu uma sonoríssima e gostosa gargalhada.

Para Lu, estimada amiga, parceira no nosso melhor projeto, que pediu-me para deixar de mimar tanto Titia, e escrever uma história sua com o feliz vizinho.

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